Interessante como sempre as pessoas mudam quando assumem poder. Parece que a preocupação verdadeira com o próximo some em passe de mágica. Quando em campanha, os candidatos são atenciosos, carinhosos, solidários, amigos. Prometem o céu, mas após eleitos tudo isso desaparece, não há mais atenção, solidariedade, compreensão. Que vá tudo pro inferno, como diz a música. Chega a ser humilhante ver os outrora companheiros e amigos ficarem horas, dias semanas tentando falar com os detentores do poder. Aos necessitados falar, por uma razão ou outra, sequer lhes é dado esperança de quando terão vez e voz. Pior do que isto é assistir as fortunas que alguns menos escrupulosos acumulam às custas do erário público. Tem deles que em passe de mágica deixa de usar carros populares e ostenta carrões pelas ruas, dos mais caros possível, sem a menor vergonha, isso pra não dizer sobre os imóveis de luxo que adquirem. Ah, e tem outra, pior do que o detentor do poder maior, Prefeitos, por exemplo, são os agregados, os tais Secretários ou chefes de departamentos, Presidentes de entidades públicas municipais. Estes, embora não todos, “ se acham bam bam bam” ridicularizam os ex amigos, e, desavergonhadamente se locupletam, e tem até os que se transformam em mega empresários da noite pro dia. O esquema é aquele… Quem tem mil vem pra perto, quem não tem vai pra trás, shô Satanás…Seria engraçado, se não fosse trágico.
Será que estou me referindo a algum lugar imaginário ou isto ocorre aqui, ao alcance dos nossos olhos? Que atire a primeira pedra quem nunca testemunhou tais fatos.
O texto é simplório, mas o tema é complexo e terá outros desdobramentos.