Há tempos que Carlos Lee(CDL),eu,e mais recentemente Rafael Moreira,temos discutido a idéia de que a saída para o desenvolvimento socioeconômico de Itabuna é a criação do Polo de Turismo de Negócios da Bahia. Os municípios que identificaram sua vocação natural e que nela fizeram investimentos se desenvolveram rapidamente,a exemplo de Vitória da Conquista e Juazeiro da Bahia e outros pequenos e grandes Brasil afora. O município mineiro de Juruara,com apenas 15 mil habitantes, é hoje o maior produtor nacional de langerie tipo A,zerando o desemprego. É necessário falar sobre Gramado, município gaúcho?
Quase 100% do território de Itabuna é urbano,ali residem pecuaristas e produtores rurais,mas suas terras estão em outros municípios. A cidade gera emprego e renda através do punjante comércio lojista, prestações de serviços e algumas poucas pequenas indústrias.Itabuna não tem um Polo Industrial, até porque faltam áreas para grandes indústrias.
Geograficamente localizada às margens de duas rodovias federais,BR 101 e BR/BA 415,com aeroporto a 30km e próximo aos polos de Turismo de Lazer,como Ilhéus, Itacaré,Canavieiras e Porto Seguro,sua vocação natural, não resta dúvida, é o Turismo de Negócios. O que falta para se tornar realidade? Existem recursos da União no PAC TURISMO adormecendo nas contas,tanto para a construção de grandes Centro de Convenções e Feiras quanto para financiamento da ampliação da rede hoteleira. O Ministério do Turismo tem investido mais de 700 milhões de reais nos últimos três anos na construção e ampliação de centros de convenções,como os de Aracaju e Natal.
Antes de tudo, falta visão empresarial,vontade política e,claro, área física para instalação de um centro de convenções.
Com a desapropriação dos 15 hectares de terra onde está hoje o Parque de Exposições Antônio Setenta,para fins de utilidade pública e especificamente pelo Decreto ao fim que se destina,o Prefeito Fernando Gomes acerta em cheio e visionário que é, dá início a uma nova era de desenvolvimento de Itabuna.Tomara que o empresariado compreenda o gesto.
Excelente matéria. Este deve ser o foco da atuação política-empresarial de Itabuna. Parabéns Rafael Moreira, Fernando Gomes e Josias Miguel
Esperamos que Itabuna como cidade histórica de vocação para o trabalho encontre agora o seu farol de desenvolvimento com o turismo de negócios
Muito boa sua abordagem! Itabuna possui potencial econômico, porém, não está sendo explorado. A criação de um polo industrial em local estratégico para que seja possível uma boa logística atrairia grandes investidores.
Aqui no ES existe a SUPIN que é uma subsecretaria de Polos Industriais, através do Governo do Estado, o município que tenha interesse apresenta o projeto e a área disponível, assim a Supin faz visita um loco e avalia a possibilidade, executa a obra e o Município licita os galpões.