ILHEUS, MUDANÇA DE RUMOS.

Valderico junior desbanca os poderes dominantes em Ilhéus. O poder municipal já meio cambaleante por conta da péssima gestão de quase oito anos.

O desbanque do poder estadual não significa que o povo de Ilhéus ignore as benfeitorias trazidas pelo ex governador, hoje Ministro Rui Costa. O número expressivo de pessoas que participaram do evento da campanha de Adélia (PT) em que Rui esteve presente não deixa margens para dúvidas do reconhecimento e agradecimento pelas reais benfeitorias.

O núcleo político eleitoral do PT baiano subestimou a sabedoria do povo de Ilhéus e, pior que isso, subestimou o principal adversário, Valderico Junior. Afinal, não é sempre que se tira uma candidatura do “bolso do colete” e ganha as eleições, como foi o caso da vitória de Jerônimo.

Valderico foi o recado mais eloquente que o povo deu aos velhos modelos de gestão pública. Acreditaram na real possibilidade de mudança na condução dos destinos das Terras do Sem-Fim.

Julgo interessante destacar que a estratégia de aplicação do tal “voto útil” não aconteceu desta vez em Ilhéus, já que o candidato do PSD se manteve na disputa até o final e abocanhou razoável votação, obviamente utilizando o famigerado “poder de persuasão”. Embora não por interesse em fidelizar voto para outras disputas eleitorais, diante ao fato de que o chamado “voo de galinha” se aplica ao ex candidato a Prefeito. A Polícia Federal que o diga.

A partir de agora Valderico passa a ser o novo técnico do time político ilheense, com bons atletas em várias matizes à disposição.

É esperar para crer.

Observemos, pois.

TIRO NO PÉ

Antonio Mangabeira, candidato a deputado federal (PDT) foi convidado,segunda feira(27), pelas entidades empresariais de Itabuna a apresentar suas propostas  no exercício do mandato, caso fosse eleito. Deu um tiro no pé ao dizer que se eleito,renunciaria para se candidatar a Prefeito em 2020 e que seu suplente seria seu assessor até assumir o mandato. Nada  mais hilariante, se não fosse trágico. Para quem se apresenta hoje ao eleitor como candidato a deputado e diz textualmente que não exerceria o mandato significa traição antecipada.
E o pior é que demonstra total falta de conhecimento das regras eleitorais no tocante às suplências de mandato. O PDT, sigla pela qual concorre, está na coligação do PT e mais seis outros partidos, portanto não tem como saber quem será seu suplente,de qual partido e em qual região da Bahia teria base eleitoral.
Como pode o candidato discursar em defesa da região sul e, mais especificamente Itabuna, se pretende ser eleito e renunciar para ser empossado o suplente que defende a região norte, por exemplo?
O candidato precisa saber que suplentes pré estabelecidos  somente acontece nas candidaturas a senador, que no caso do sul baiano tem dois primeiros suplentes anunciados, Davidson Magalhães e Bebeto Galvão, do candidato pelo PT, Jaques Wagner e Ângelo Coronel, PSD, respectivamente. Acordem cidadãos itabunenses, ou seremos espectadores da própria miséria.

ERRATA:
O PDT coligou para federal somente com o PROS,mas isso não invalida a incerteza de quem seria o suplente de Mangabeira,se fosse eleito.