TIRO NO PÉ

Antonio Mangabeira, candidato a deputado federal (PDT) foi convidado,segunda feira(27), pelas entidades empresariais de Itabuna a apresentar suas propostas  no exercício do mandato, caso fosse eleito. Deu um tiro no pé ao dizer que se eleito,renunciaria para se candidatar a Prefeito em 2020 e que seu suplente seria seu assessor até assumir o mandato. Nada  mais hilariante, se não fosse trágico. Para quem se apresenta hoje ao eleitor como candidato a deputado e diz textualmente que não exerceria o mandato significa traição antecipada.
E o pior é que demonstra total falta de conhecimento das regras eleitorais no tocante às suplências de mandato. O PDT, sigla pela qual concorre, está na coligação do PT e mais seis outros partidos, portanto não tem como saber quem será seu suplente,de qual partido e em qual região da Bahia teria base eleitoral.
Como pode o candidato discursar em defesa da região sul e, mais especificamente Itabuna, se pretende ser eleito e renunciar para ser empossado o suplente que defende a região norte, por exemplo?
O candidato precisa saber que suplentes pré estabelecidos  somente acontece nas candidaturas a senador, que no caso do sul baiano tem dois primeiros suplentes anunciados, Davidson Magalhães e Bebeto Galvão, do candidato pelo PT, Jaques Wagner e Ângelo Coronel, PSD, respectivamente. Acordem cidadãos itabunenses, ou seremos espectadores da própria miséria.

ERRATA:
O PDT coligou para federal somente com o PROS,mas isso não invalida a incerteza de quem seria o suplente de Mangabeira,se fosse eleito.

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